domingo, 23 de outubro de 2011

Rubem Valentim - Rodrigo nº 26

Rubem Valentim (1922-1991) nasceu em Salvador, Estado da Bahia. Autodidata, começou a pintar na década de 1940. Vinculou-se ao movimento de renovação das artes e das letras na Bahia, entre 1946 e 1947. Depois, cursou jornalismo na Universidade da Bahia, formando-se em 1953, quando passou a escrever artigos sobre arte.

Em 1957 mudou-se para o Rio de Janeiro e foi professor assistente de Carlos Cavalcanti no curso de história da arte, no Instituto de Belas Artes. Participou intensamente da vida artística do Rio e de São Paulo, expondo em mostras importantes, inclusive em diversas Bienais.

Em 1963 mudou-se para Roma, onde residiu por três anos. Em sua volta para o Brasil, morou em Brasília, onde dirigiu o Ateliê Livre do Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília, até 1968.





Rubem Valentim é considerado um dos maiores artistas representantes da cultura afro-brasileira.

No início de sua carreira, sua pintura demonstrava traços parisienses, como no trabalho Composição nº 5:



Reprodução
Composição nº 5.Óleo sobre madeira

Contudo, por volta de 1955/56, movido por questões ideológicas, buscou na cultura popular afro-brasileira as características que norteariam seu trabalho até o final da vida, em suas pinturas, esculturas e objetos.
 ReproduçãoPintura 12. 1965. Têmpera sobre tela.




na pintura acima, podemos perceber que o artista usara muitas formas geométricas para desenhar algo da religião indígena.


fontes: wikipédia / Pinacoteca do Estado

Paul Michel Dupuy - David Passos3

Paul Michel Dupuy (1869-1949)
Paul Michel Dupuy foi um pintor francês impressionista. Nasceu em 1869 em Baixo-Pirineus  e morreu em Paris em 1949. Foi aluno de Leon Bonnat e de Albert Maignan. Ficou conhecido por suas pinturas praianas repletas de elegantes senhoras e paisagens.Ele se tornou membro da Sociedade de Artistas Franceses em 1899, e ele foi tão bem recebido que ele foi feito um Chevalier da Legião de Honra, recebendo o prêmio em 1903.



1a Imagem - Eu apreciando uma bela gravura de Paul Michel Dupuy- A praia de Biarritz
2a Imagem- Pintura de Paul chamada Parque Monceau


Fontes;
Imagens tiradas da Pinacoteca de São Paulo
                                                                                                                      David Passos  n3

Gravuras Que Me Intrigaram - David Passos 3






Olafur Eliasson nasceu em Copenhague, em 1967, filho de pais islandeses, passou a infância entre a Islândia e a Dinamarca. Formado na Academia Real de Belas Artes, em Copenhague, começou a apresentar suas esculturas e instalações em meados da década de 1990.

Ele  é conhecido por suas esculturas externas de grande porte, intervenções no espaço urbano e projetos arquitetônicos. Os processos de percepção e construção da realidade estão no centro de sua pesquisa artística. Suas obras incorporam leis da física, neurologia e óptica, convidando o visitante a experimentar fenômenos naturais como neblina, luz, cor e reflexos. Olafur oferece aos espectadores situações espaciais marcadas pela ambiguidade entre “dentro” e “fora”.

Para a Pinacoteca do Estado, Eliasson desenvolveu quatro grandes instalações que propõem experiências em torno da percepção de cor e orientação espacial. Na Pinacoteca, o artista usa o espelho como ferramenta óptica para tratar de 

 geometria e percepção, e conversar com a arquitetura do edifício.


 







obra de Olafur Eliasson
exposição "Seu corpo sua alma"








SITES: www.pinacoteca.org.br e es.wikipedia.org

pinacoteca

Gabriel 7A N°07


Pinacoteca do Estado de São Paulo

ENDEREÇO, TELEFONE, COMO CHEGAR E LINK.

- Praça da Luz, 2 São Paulo, SP

A maneira mais fácil de chegar lá é de metro, pois a Pinacoteca se localiza ao lado da estação luz

Tel. 55 11 3324-1000

www.pinacoteca.org.br

INGRESSOS

 R$ 6,00 e R$ 3,00
Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha pagam meia entrada.
Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam.

HISTÓRICO

        A Pinacoteca do Estado de São Paulo é o museu de arte mais antigo da cidade e certamente um dos mais importantes do país. Foi inaugurado em 24 de dezembro de 1905. O acervo inicial da Pinacoteca consistia em 26 pinturas de importantes artistas que atuaram na cidade, como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Berthe Worms, Antonio Parreiras e Oscar Pereira da Silva, oriundos do Museu Paulista (então Museu do Estado). Nos seus primeiros anos, a Pinacoteca ocupou uma única sala no terceiro piso. Não era ainda um órgão autônomo, o que só aconteceria em 1911, quando se desligou do Liceu de artes e ofício. Nas décadas seguintes, a Pinacoteca ampliou seu acervo, com ênfase na arte brasileira do século XIX. Contudo, este perfil começa a mudar a partir 1967, quando se iniciaram as reformas do prédio, ampliaram-se as atividades do museu e mudaram os critérios de escolha de obras, que passou a ser feito pelo Conselho de Orientação da Pinacoteca, criado em 1970. A partir de então, a significativa coleção de arte brasileira do século XIX passava a ser complementada, pouco a pouco, por obras representativas de períodos posteriores.

        Uma série de gestões, contribuiu, cada uma a seu tempo, para o enriquecimento do acervo da instituição e para sua adequação às condições de excelência, que hoje tornam a Pinacoteca um museu de referência internacional. De um espaço restrito a especialistas, transformou-se em espaço de inclusão, recebendo os mais diferentes segmentos da sociedade.

        Ao longo destes 100 anos, o balanço de realizações é significativo.: um acervo de mais de 8 mil obras, nas mais diversas técnicas e de diferentes autores, que oferece um dos mais abrangentes panoramas da arte brasileira dos séculos XIX e XX; alguns milhões de visitantes (mais de um milhão somente nos três últimos anos); dois prédios com mais de 20 mil m2 de instalações técnicas adequadas: o centenário edifício da Luz, onde foi criada.

EXPOSIÇÕES

Neste momento ocorrem varias exposições, mas a que está mais destacada é: “Olafur Eliasson: seu corpo sua obra”.

IMAGENS DA EXPOSIÇÃO:

















LOJA

A loja vende uma grande variedade de produtos, como livros sobre artistas, lápis e canetas, cadernos, camisas, estojos, sacolas de pano e até adesivos de parede.

CAFETERIA

Lá tem uma cafeteria, com uma comida razoável e um atendimento muito ruim.

ACERVO

A obra que eu escolhi foi:














Título da Obra: Fonte das Nanás, 1974

Data de Aquisição: 1999

Técnicas e Dimensões: poliéster pintado, 55 X 225

Procedência: Doação, Associação dos Amigos da Pinacoteca do Estado

Autor(a): Niki de Saint Phalle, 

As "Nanás" são esculturas gigantescas e multicoloridas que retratam mulheres gordas.Niki começou a fazê-las inspirada na gravidez de sua amiga Clarice, esposa do artista norte-americano Larry Rivers, em 1965

Fontes:
http://www.flickr.com/photos/ines_sp/4536614350/

http://www.pinacoteca.org.br/

Victor Jorge 31 7A

Anita malfatti nasceu com atrofia no braço e na mão direita foi pintora,desenhista,gravadora e professora brasileira nasceu em 1889 e era filha de um engenheiro e fez muitas obras importantes para a pinacoteca, essa obra se chama a ventania umas das obras mais famosas dela

Anita malfatti aos 13 anos sofri muito pois não tinha nenhum rumo para sua vida ela então pensou que se sentisse algo muito perto da morte para sentir uma emoção extrema então amarrou suas tranças no dormente e esperou o trem passar por debaixo dela, foi horrivel uma sensação de dor insdicritivel, eu vi um monte de cores  riscadas no céu e então percebi o que iria fazer disse ela.

Imagem da Pinacoteca / David Passos 3

Como a foto representa, eu fui na  Pinacoteca de São Paulo :

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pinacoteca

Lucas Suzuki 7A número 20 

Pinacoteca do Estado de São Paulo

    A Pinacoteca está localizada na Praça da Luz, no 2, próximo a estação Luz do metrô, na cidade de São Paulo. Pode-se chegar lá através do metrô, ônibus e de carro, pela Av. 23 de maio. O Horário de funcionamento é de terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h.
    O site da Pinacoteca é: http://www.pinacoteca.org.br e o telefone para contato é: (11) 3324-1000.
    O ingresso custa R$ 6,00. Estudantes com carteirinhas pagam R$ 3,00 e aos sábados a entrada é gratuita.
    O museu foi inaugurado em 24 de Dezembro de 1905, e foi projetado por Ramos de Azevedo e Domiziano Rossi, era usado para ser sede do Liceu Artes e Ofícios.
    Eu gostei de uma obra de Anita Malfatti, que se chama Tropical, que foi feita no ano de 1929, a tinta óleo sobre tela de 77X102. Gostei desse quadro, pois ele representa uma mulher carregando várias frutas e pelo nome se distingue que o Brasil é um país tropical.

 Na Pinacoteca estão ocorrendo as exposições:

  •     Besphoto 2011
  •     Olafur Eliasson: Seu corpo da obra
  •     Lá e Cá, restrospectiva Fernando Lemos
  •     Saul Stenbeirg, As aventuras da Linha
  •     Frei Veloso e a tipografia do arco do cego,
  •     Arpilleras da Resistencia chilena
  •     A casa da Rua Guadelupe
  •     Memorial da Resitência de São Paulo
  •     Destaques do Acervo e
  •     Esculturas no Parque da Luz.

Links:
http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=100&c=exposicoes&mod=&pg=2

http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=100&c=exposicoes&mod=&pg=1

http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=101&c=293&s=0

http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=99&c=295&s=0


Fotos :
                        
         
       

 Tropical

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

tomas 7a numero 30

Marcelo Alves Soares, filho do poeta popular José Soares, nasceu em Recife, Pernambuco em 23 de dezembro de 1955. Este artista magnífico começou a ilustrar os livros de cordel do pai e mais tarde começou também a escrever.
Ele, além de poeta, é pintor e artista gráfico, sendo um dos xilógrafos brasileiros com mais destaque atualmente. Esculpe em suas xilogravuras as iniciais "MA", "MS" ou ainda o nome "Marcelo". Um exemplo de suas obras literárias é o folheto "O Encontro da Velha debaixo da Cama com a Perna Cabeluda". E uma de suas obras mais conhecidas é o “Tocador de pífano”.
Hoje, ele ainda vive na cidade de São Paulo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Xilogravura - Rodrigo nº 26


Cordel - histórico e Definição Rodrigo nº 26


A história da literatura de cordel começa com o romanceiro do Renascimento, quando se iniciou impressão de relatos tradicionalmente orais feitos pelos trovadores medievais, e desenvolve-se até à Idade Contemporânea. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização.
Evolução no Brasil
Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com suas características próprias. Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.
No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
O grande mestre de Pombal, Leandro Gomes de Barros, que nos emprestou régua e compasso para a produção da literatura de cordel, foi de extrema sinceridade quando afirmou na peleja de Riachão com o Diabo, escrita e editada em 1899:
"Esta peleja que fiz não foi por mim inventada, um velho daquela época a tem ainda gravada minhas aqui são as rimas exceto elas, mais nada."
Oriunda de Portugal, a literatura de cordel chegou no balaio e no coração dos nossos colonizadores, instalando-se na Bahia e mais precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste. A pergunta que mais inquieta e intriga os nossos pesquisadores é "Por que exatamente no nordeste?". A resposta não está distante do raciocínio livre nem dos domínios da razão. Como é sabido, a primeira capital da nação foi Salvador, ponto de convergência natural de todas as culturas, permanecendo assim até 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro.
Na indagação dos pesquisadores no entanto há lógica, porque os poetas de bancada ou de gabinete, como ficaram conhecidos os autores da literatura de cordel, demoraram a emergir do seio bom da terra natal. Mais tarde, por volta de 1750 é que apareceram os primeiros vates da literatura de cordel oral. Engatinhando e sem nome, depois de relativo longo período, a literatura de cordel recebeu o batismo de poesia popular.
Foram esses bardos do improviso os precursores da literatura de cordel escrita. Os registros são muito vagos, sem consistência confiável, de repentistas ou violeiros antes de Manoel Riachão ou Mergulhão, mas Leandro Gomes de Barros, nascido no dia 19 de novembro de 1865, teria escrito a peleja de Manoel Riachão com o Diabo, em fins do século passado.
Sua afirmação, na última estrofe desta peleja (ver em detalhe) é um rico documento, pois evidencia a não contemporaneidade do Riachão com o rei dos autores da literatura de cordel. Ele nos dá um amplo sentido de longa distância ao afirmar: "Um velho daquela época a tem ainda gravada".
Os poetas Leandro Gomes de Barros (1865-1918) e João Martins de Athayde (1880-1959) estão entre os principais autores do passado.
Carlos Drummond de Andrade, reconhecido como um dos maiores poetas brasileiros do século XX, assim definiu, certa feita, a literatura de cordel: "A poesia de cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro, em suas camadas modestas do interior. O poeta cordelista exprime com felicidade aquilo que seus companheiros de vida e de classe econômica sentem realmente. A espontaneidade e graça dessas criações fazem com que o leitor urbano, mais sofisticado, lhes dedique interesse, despertando ainda a pesquisa e análise de eruditos universitários. É esta, pois, uma poesia de confraternização social que alcança uma grande área de sensibilidade".
A literatura de cordel apresenta vários aspectos interessantes e dignos de destaque:
  • As suas gravuras, chamadas xilogravuras, representam um importante espólio do imaginário popular;
  • Pelo fato de funcionar como divulgadora da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais (lembre-se a vitalidade deste gênero ainda no nordeste do Brasil), a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro;
  • Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de atingirem um número elevado de exemplares distribuídos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra o analfabetismo;
  • A tipologia de assuntos que cobrem, crítica social e política e textos de opinião, elevam a literatura de cordel ao estandarte de obras de teor didático e educativo.

Fontes: suapesquisa.com, cola da web

Zé Limeira - David n7 7A


   Zé Limeira nasceu no sitio Tauá em Teixeira, Paraíba em 1886 e morreu em 1954.Foi cordelista/repentista mais mitológico do Brasil. Era conhecido como o Poeta do Absurdo pois suas distorções históricas, poesias recheadas de surrealismo e nonsense, e pelos neologismos esdrúxulos que criava.  , cidade da que foi o principal reduto desrepentistas no século XIX.
   Os temas que abordava em suas poesias e repentes eram variados e chegavam, muitas vezes, ao delírio. Pornografia era um tema recorrente.Vestia-se de forma berrante, com enormes óculos escuros e anéis em todos os dedos, e saía pelos caminhos de sua vida, cantando e versando.

uma foto de Zé Limeira


fonte:    http://pt.wikipedia.org/wiki/Zé_Limeira

                                                                                                                         David Passos

José Costa Leite - Victor Jorge ,º31


José Costa Leite nasceu em 27 de julho de 1927, em Sapé (Paraíba). Diz que nunca freqüentou a escola, tendo aprendido a ler soletrando folhetos de cordel.
Em 1938, muda-se com a família para Pernambuco, fixando residência em Condado, cidade onde mora até hoje. Ainda criança, trabalha nas plantações de cana-de-açúcar e faz seus primeiros versos imitando o cordel.
Em 1947, começa a vender folhetos nas feiras do interior e, em 1949, publica seus primeiros títulos: Eduardo e Alzira eDiscussão de José Costa com Manuel Vicente. Logo em seguida, improvisa-se xilógrafo, gravando na madeira a imagem que ilustra seu terceiro título, O rapaz que virou bode. Torna-se, assim, um profissional polivalente, exercendo todas as atividades ligadas à literatura popular: é poeta, editor, ilustrador e continua a vender folhetos, de feira em feira.
Autor de clássicos
Verseja sobre praticamente todos os temas do cordel, sendo o autor de clássicos como A Carta misteriosa do Padre Cícero Romão BatistaO dicionário do amor e Os dez mandamentos, o Pai Nosso e o Credo dos cachaceiros.
Além das histórias em verso, publica anualmente oCalendário Brasileiro, almanaque astrológico de 16 páginas contendo diversos conselhos práticos, de grande sucesso junto ao público.
Denomina sua folhetaria A Voz da Poesia Nordestina. Em 1976, recebe o Prêmio Leandro Gomes de Barros, da Universidade Regional do Nordeste (Campina Grande), pelo conjunto de sua obra, talvez a mais extensa da literatura de cordel brasileira, em número de títulos.
Obras de arte
Suas xilogravuras ilustram inúmeros folhetos – seus e de outros poetas – e ganham status de obra de arte a partir dos anos 1960, quando passam a ser publicadas em álbuns e expostas em museus, no Brasil e no exterior: em 2005, José Costa Leite é o convidado especial de uma exposição realizada no Musée du Dessin et de l’Estampe Originale de Gravelines (França), onde também dá ateliês de xilogravura.
Ao completar 80 anos, em 2007, foi homenageado na Paraíba, juntamente com o escritor Ariano Suassuna, e recebe o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, reconhecimento máximo de um artista de múltiplos talentos, que fez da poesia e da beleza a matéria-prima de seu labor. As informações sobre José Costa Leite constam em entrevistas dadas a Everardo Ramos nos anos de 2000, 2005 e 2008.

fonte: wikipédia, suapesquisa.com.


domingo, 28 de agosto de 2011

lucas 7a n°20
gabriel coelho 7a n°07

casamento carastrófico (cordel)

Pinguino é um pinguim,
que gosta de viajar,
principalmente ao Brasil,
onde cordéis costuma comprar.

Creison é um caramujo,
que gosta de escrever,
seu melhor passatempo
é cordéis vender.

Olá, eu sou Bocão,
nasci lá no sertão,
sou bem grandão,
e tenho um barrigão

Sou Maroto,
e como ovo,
adivinhem sou canhoto,
beijos para todos.

Olá eu sou Fred o polvo,
sou muito comilão,
adoro sorvete de ovo,
mas odeio comer pão.

Pooh é o meu sobrenome,
adoro comer mel,
Ursinho é meu nome,
sou de tirar o chapéu.

Certo dia a turma estava no apartamento,
alimentando o caramujo,
preparando-o para o casamento,
que já estava em andamento.

Mas o casamento não rolou,
pois a noiva não foi,
e o noivo endoidou,
e pra França viajou.

Lá ele deu um tempo,
tentou esquecer do casamento,
mas tudo foi em vão,
pois encontrou a noiva com um gatão.


minelvino francisco silva

         Gabriel coelho de almeida 7A N°07


         Minelvino Francisco Silva (Bahia,28 de Novembro de 1926, Bahia, 29 de Novembro de 1998) foi um cordelista e xilógrafo brasileiro. Era também fotógrafo e tipógrafo e incansável batalhador pelos direitos dos poetas populares em 1956. Lutou para conseguir o direito de aposentadoria para os trovadores.Profundamente religioso, místico até, denominava-se O Trovador Apóstolo
.
          Seu talento no campo da poesia popular lhe rendeu reconhecimento estadual e até nacional, tendo exposto trabalhos no Museu do Folclore do Rio de Janeiro

          Minelvino também criava suas próprias ilustrações para os livretos com belas xilogravuras de sua autoria. Criou, imprimiu e publicou cerca de 1000 livros ao longo da sua vida

Folhetos lançados pela Editora Luzeiro:
• A segunda vida de Cancão de Fogo
• Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos
• Encontro de Cancão de Fogo com Pedro Malazarte
• História do bicho de sete cabeças
• História do gigante Quebra-Osso e o castelo mal-assombrado
• História do valente João Acaba-Mundo e a serpente negra
• História do vaqueiro Damião
• João Valente e a montanha maldita
• O Cangaceiro do Nordeste
• O Martim Tomba-Serra e o gigante do deserto

fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minelvino_Francisco_Silva  e  http://www.papajaca.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=60:minelvino-francisco-silva&catid=38:gente&Itemid=55


                                                           foto de minelvino

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Definição e Histórico de Xilogravura

Lucas Suzuki  7A  Número 20

            Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo. 
            Não se sabe muito bem onde e quando a xilografia começou mas a gravura mais antiga foi encontrada na China em 868, pórem há relatos de mais antigos na India. Na Europa, a impressão mais antiga é do século XII (12), porém há quem afirme que a xilogravura existe desde o século VI
            Para preparar uma matriz, é necessário entalhar sobre a madeira, deixando em relevo a imagem a ser reproduzida.
            A xilogravura popular é um traço medieval da cultura portuguesa que veio para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilogravadores populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel.


 Legenda: Placa de Xilogravura e Xilogravura

Fontes: Wikipédia

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Modernismo

Lucas Suzuki

Definição


O medernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artistica e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileirofoi desencadeado tardiamente, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artisticas lançadas pelas vanguardas européias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial.

Imagem: Abaporu

Fontes: Wikipédia

Menotti Del Picchia - Victor Jorge nº 31

Com cinco anos de idade se mudou para a cidade de Itapira, interior de São Paulo,  foi aluno de Jacomo Stávale. Bacharel em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, formado em 1913. Nesse ano publicou Poemas do Vício e da Virtude, seu primeiro livro de poesias. Na cidade de Itapira foi agricultor e advogado militante; lá criou o jornal político O Grito e escreveu os poemas Moisés e Juca Mulato. ajudou  vários jornais, entre os quais Correio Paulistano, Jornal do Comércio e Diário da Noite. Em 1924 criou, com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, o Movimento Verdamarelo, de tendência nacionalista. Publicou vários romances, como Flama e Argila, O Homem e a Morte, Republica 3000 e Salomé, além de livros de ensaios e de crônicas.


Poesia: Poemas do vício e da virtude (1913) Moisés (1917); Juca Mulato (1917) Máscaras (1919) A angústia de D. João (1922) Chuva de pedra (1925) O amor de Dulcinéia (1926) República dos Estados Unidos do Brasil (1928) Jesus, tragédia sacra (1958) Poesias, seleção (1958) O Deus sem rosto, introdução de Cassiano Ricardo (1968)

fonte: wikipedia

Anita Malfati - Rodrigo nº 26

por Rodrigo Kimura 7A Nº26
Anita Malfatti nasceu em São Paulo em 2 de dezembro 1889. De família de classe média, seu pai, o italiano Samuel Malfatti, era engenheiro. Sua mãe, dona Elisabete, americana, era pintora, desenhista, falava vários idiomas e tinha uma sólida cultura, cuidando pessoalmente da educação da filha.
Aos 19 anos, Anita se formava no Mackeinzie College, se tornando professora.
Quase na mesma época, seu pai, a quem tinha forte apego, morre.

O farol - 1915

Dali em diante, sua mãe passou a dar aulas de língua e pintura.
Como tinha muito talento, seu tio e seu padrinho conseguiram, com muito esforço, um patrocínio para Anita estudar na Alemanha.
Um dia, tomou contato com a arte dos rebeldes, contra as regras do academicismo ensinado nas escolas. Fascinada, começou a ter aulas primeiro com Lovis Corinth e depois com Bischoff-Culm, aprendendo pintura livre e a técnica da gravura em metal.
Em 1914, mal havia voltado para o Brasil e logo em seguida, viajou para os Estados Unidos, terra natal de sua mãe. Matriculou-se na Art Students League, uma associação contra a academia, onde teve a liberdade de pintar o que desejasse, com toda a  força própria de criação, sem quaisquer limitações estéticas.
Foi esse período que marcou a fase mais brilhante de Anita, onde pintou O homem amarelo, Mulher de Cabelos Verdes, O Japonês, e vários outros quadros.
inspirada pelos comentários positivos de amigos, críticos e outros, Anita não hesitou em alugar um espaço no Mappin Stores, onde em 12 de dezembro de 1917, realizou uma única apresentacão de seus trabalhos.
Ninguém, poderia prever a catástrofe que seria a exposiçao da jovem pintora, vindo, justamente das mãos de um renovador, o escritor Monteiro Lobato.
Desde o início de sua carreira, Lobato foi um pré-modernista, não concordando com os padrões oficiais de educação e cultura, afastou-se das normas padronizadas da literatura, criando um estilo livre, avançado, valorizando a cultura nacional e discutindo coisas expecialmente brasileiras.
Por incrível que pareça, Lobato nem fora à exposição, e mesmo assim, não gostou das obras.
Depois dessa monstruosa crítica, Anita entrou em depressão, parando de pintar por um ano.
Aos poucos, foi voltando à arte, e começou a estudar a natureza morta com Tarsila do Amaral, onde se tornaram grandes amigas.
Em 6 de novembro de 1964, Anita veio a falecer em uma chácara em diadema.

fontes: wikipedia.com; pitoresco.com.br

domingo, 22 de maio de 2011

John Graz - David Passos

   John Graz, nome completo John Louis Graz, nascido em Genebra em 1891, e morreu em 1980 em São Paulo, foi um grande percursor do modernismo com Lasar SegallAnita Malfatti e Victor Brecheret.
   Graz também foi um pintordecoradorescultor e artista gráfico.Formou-se na Escola de Belas Artes de Genebra, em 1906.
   Adepto do design total, ao projetar um ambiente, Graz criava a maior parte de seus elementos: desenhava móveis, tapeçarias, luminárias, afrescosvitrais, maçanetas, banheiros e até jardins. Trouxe ao Brasil, na década de 1920, conceitos totalmente inovadores em design, que permanecem contemporâneos até hoje.
   Alem de pintar intensamente, decorou moradias paulistanas e dedicou-se paralelamente à execução de projetos de interiores.



                                                                                             
                                                                                                                   






















1a Imagem - John Louis Graz
2a Imagem - Pintura "As Amazonas"

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Graz

historico do modernismo no brasil

    
Gabriel Coelho de Almeida 7A N°07

                                         O modernismo no Brasil 
                        
     O modernismo no Brasil foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a arte e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo na literatura e as artes plásticas. O modernismo no Brasil iniciou-se mais tarde que os outros países
     Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, o começo do modernismo no Brasil.
     A Primeira Fase do Modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, a fase com mais manifestos e revistas de circulação efémera (que não ganhavam estabilidade, não “colavam”). Havia a busca pelo moderno, original e polémico.

Autores:
• Antônio de Alcântara Machado (1901-1935)
• Cassiano Ricardo (1895-1974)
• Guilherme de Almeida (1890-1969)
• Juó Bananére (1892-1933)
• Manuel Bandeira (1886-1968)
• Mário de Andrade (1893-1945)
• Menotti del Picchia (1892-1988)
• Oswald de Andrade (1890-1953)
• Plínio Salgado (1895-1975)
• Raul Bopp (1898-1984)
• Ronald de Carvalho (1893-1935)

     A segunda fase do modernismo foi rica na produção poética e, também, na prosa. Ao contrário da sua antecessora, foi construtiva.
     A prosa alargava a sua área de interesse ao incluir preocupações novas de ordem política, social, econômica, humana e espiritual.
     Os escritores da segunda geração consolidaram em suas obras questões sociais bastante graves: a desigualdade social, a vida cruel dos retirantes, os resquícios de escravidão

Autores:
Na poesia:
• Augusto Frederico Schmidt (1906-1965)
• Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
• Cecília Meireles (1901-1964)
• Jorge de Lima (1895-1953)
• Mário Quintana (1906-1994)
• Murilo Mendes (1901-1975)
• Vinícius de Moraes (1913-1980)

Na prosa:
• Álvaro Lins (1912-1970)
• Cornélio Pena (1896-1958)
• Cyro dos Anjos (1906-1994)
• Érico Veríssimo (1905-1975)
• Graciliano Ramos (1892-1953)
• Herberto Sales (1917-1999)
• Jorge Amado (1912-2001)
• José Américo de Almeida (1887-1957)
• José Geraldo Vieira (1897-1977)
• José Lins do Rego (1901-1957)
• Lúcio Cardoso (1913-1968)
• Marques Rebelo (1907-1973)
• Octávio de Faria (1908-1980)
• Patrícia Galvão (1910-1962)
• Rachel de Queiroz (1910-2003)

     Na terceira fase do modernismo no Brasil, com a transformação do cenário sócio-político do Brasil, a literatura também transformou-se. O fim da Era Vargas, a ascensão e queda do Populismo, a Ditadura Militar, e o contexto da Guerra Fria, foram, portanto, de grande influência na Terceira Fase. Na prosa, tanto no romance quanto no conto, houve a busca de uma literatura intimista, de sondagem psicológica e introspectiva.
     Os poetas de 45 buscaram uma poesia mais “equilibrada e séria”, tendo como modelos os Parnasianos e Simbolistas.

Imagens:



                                                                                                               Abaporu
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil#Segunda_gera.C3.A7.C3.A3o_.281930-1945.29

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tomás 7a número 30



Ernane braga                                
 Ernane Braga






Ernani Braga nasceu no Rio de Janeiro em 10 de janeiro de 1888. Era filho de portugueses, estudou piano com os melhores professores da época. Ganhou uma bolsa de estudos na França.


Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, ao lado de Villa Lobos, como seu intérprete.Pouco depois foi declarado professor e maestro.

Boêmio, mulato de olhos verdes, viajante e jogador, Braga foi bom compositor, mas será lembrado principalmente pela harmonização de canções populares. Em Pernambuco deixou importante marca no mundo musical da cidade como fundador do Conservatório de Recife.


Desenvolveu uma campanha em prol da criação do Conservatório Pernambucano de Música, como um meio de elevar o nível de ensino da música, através da educação musical.


Ernane Braga morreu em São Paulo em 20 de setembro de 1948.


fontes:
6dcaboclinho.blogspot.com
cifrantiga2.blogspot.com