Anita Malfatti nasceu em São Paulo em 2 de dezembro 1889. De família de classe média, seu pai, o italiano Samuel Malfatti, era engenheiro. Sua mãe, dona Elisabete, americana, era pintora, desenhista, falava vários idiomas e tinha uma sólida cultura, cuidando pessoalmente da educação da filha.
Aos 19 anos, Anita se formava no Mackeinzie College, se tornando professora.
Quase na mesma época, seu pai, a quem tinha forte apego, morre.
O farol - 1915 |
Dali em diante, sua mãe passou a dar aulas de língua e pintura.
Como tinha muito talento, seu tio e seu padrinho conseguiram, com muito esforço, um patrocínio para Anita estudar na Alemanha.Um dia, tomou contato com a arte dos rebeldes, contra as regras do academicismo ensinado nas escolas. Fascinada, começou a ter aulas primeiro com Lovis Corinth e depois com Bischoff-Culm, aprendendo pintura livre e a técnica da gravura em metal.
Em 1914, mal havia voltado para o Brasil e logo em seguida, viajou para os Estados Unidos, terra natal de sua mãe. Matriculou-se na Art Students League, uma associação contra a academia, onde teve a liberdade de pintar o que desejasse, com toda a força própria de criação, sem quaisquer limitações estéticas.
Foi esse período que marcou a fase mais brilhante de Anita, onde pintou O homem amarelo, Mulher de Cabelos Verdes, O Japonês, e vários outros quadros.
inspirada pelos comentários positivos de amigos, críticos e outros, Anita não hesitou em alugar um espaço no Mappin Stores, onde em 12 de dezembro de 1917, realizou uma única apresentacão de seus trabalhos.
Ninguém, poderia prever a catástrofe que seria a exposiçao da jovem pintora, vindo, justamente das mãos de um renovador, o escritor Monteiro Lobato.
Desde o início de sua carreira, Lobato foi um pré-modernista, não concordando com os padrões oficiais de educação e cultura, afastou-se das normas padronizadas da literatura, criando um estilo livre, avançado, valorizando a cultura nacional e discutindo coisas expecialmente brasileiras.
Por incrível que pareça, Lobato nem fora à exposição, e mesmo assim, não gostou das obras.
Depois dessa monstruosa crítica, Anita entrou em depressão, parando de pintar por um ano.
Aos poucos, foi voltando à arte, e começou a estudar a natureza morta com Tarsila do Amaral, onde se tornaram grandes amigas.
Em 6 de novembro de 1964, Anita veio a falecer em uma chácara em diadema.
fontes: wikipedia.com; pitoresco.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário